Febre amarela: Saúde se mantém em alerta e aplica vacina conforme a rotina

A Secretaria de Saúde de Maripá de Minas se mantém em alerta diante do aumento dos casos de febre amarela registrados na Região Sudeste do País. A vacina contra a doença tem sido aplicada regularmente na UBS, de acordo com a procura e com o número de doses recebidas do Ministério da Saúde.

Ainda não foram registrados casos na Zona da Mata, mas os profissionais do Município estão devidamente preparados para diagnosticar situações de risco e tomar as devidas providências.

Outra ocorrência que merece atenção especial é a morte de macacos, caso seja registrada. Seguindo orientação da Secretaria de Estado de Saúde, qualquer primata encontrado morto será imediatamente enviado ao órgão para investigação das causas da morte.

Imunização segue Calendário Nacional

Embora a situação exija cuidados, os órgãos de Saúde esclarecem que não há motivo para pânico em regiões como a de Juiz de Fora, que inclui Maripá de Minas.

Assim, a Secretaria de Saúde de Maripá de Minas está seguindo as orientações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas, determinando que a vacinação seja feita conforme a demanda espontânea e a rotina do Calendário Nacional de Vacinação:

  • Uma dose aos 9 meses de idade;

  • Um reforço aos 4 anos de idade;

  • Crianças de 4 e menores de 5 anos não vacinadas devem receber uma dose da vacina e o reforço, respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Para as que já receberam uma dose, administrar a dose de reforço, obedecendo ao intervalo mínimo de 30 dias entre elas;

  • Primeira dose a partir de 5 anos de idade: uma dose de reforço após 10 anos;

  • Recomenda-se apenas 2 doses ao longo da vida;

  • Não é necessário antecipar o reforço a partir de 5 anos de idade.

As pessoas que forem viajar para áreas onde há surto da doença, devem ser vacinadas com, pelo menos, dez dias de antecedência, se for a primeira dose. Em caso reforço, não há prazo mínimo.

Casos em que a vacina é contraindicada

  • Crianças menores de 6 meses de idade;

  • Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação;

  • Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 células/mm3 (crianças menores do que 6 anos com <15%);

  • Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia;

  • Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina;

  • Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia imunossupressora;

  • Pacientes que realizaram transplante de medula óssea devem ser avaliados, considerando o estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando-se o período mínimo de 24 meses após o transplante;

  • Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina. Se alergia a ovo de galinha e seus derivados, avaliar risco/benefício pela hipersensibilidade;

  • Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).